Plasma rico em plaquetas é doping?
O uso de plasma rico em plaquetas (PRP)
tornou-se frequente no tratamento de lesões em atletas profissionais e
amadores. Entretanto, o uso de PRP é considerado doping? O PRP poderia melhorar o
rendimento dos atletas por algum efeito sistêmico e não somente pela melhora na
lesão injetada? A Agência Internacional de Anti-Doping (WADA) utiliza os
seguintes critérios para adicionar substâncias a lista de substâncias
proibidas: estimular o rendimento, colocar em risco a saúde do atleta e ser
contra o espírito do esporte.
Sabe-se que o PRP possui diversos fatores de crescimento em concentrações maiores que as do sangue normal. Também se conhece que alguns fatores de crescimento podem melhorar a performance do atleta, e o hormônio do crescimento está na lista de substâncias proibidas da Agência Internacional de Anti-Doping (WADA) desde o início dos anos 90. Deste modo, parece lógico considerar o PRP um potencial “estimulante de rendimento”. E esta foi a posição inicial adotada pela Agência Internacional Anti-Doping. Porém, em 2011, a mesma entidade revisou a sua opinião oficial a respeito do PRP e o retirou da lista de substâncias proibidas, considerando que “apesar da presença de alguns fatores de crescimento no PRP, não existe evidência científica de que o uso de PRP no músculo ou tendões melhora o rendimento dos atletas por efeitos sistêmicos”. Uma ressalva importante deve ser feita, a WADA permite o uso de PRP em injeções musculares e tendíneas, porém considera doping a infusão venosa de PRP.
Fonte: www.wada-ama.org Para entender mais sobre PRP acesse os assuntos abaixo:
As informações contidas neste texto nunca substituirão uma consulta médica. Além disso, não devem ser usadas para qualquer forma de diagnóstico ou tratamento sem avaliação de um profissional médico.
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